segunda-feira, 19 de outubro de 2009

Retratos da Retratista

Esta última sexta-feira foi um pouco diferente. Por conta da realização de uma exposição com minhas fotografias, virei objeto e fui fotografado. Convidei uma fotógrafa e, num estúdio improvisado, mudei. Ao invés de ficar atrás do pentaprisma, fiquei na frente da obejtiva. Apesar da mudança, não resisti, fotografei também.




quinta-feira, 4 de junho de 2009

Tempos de Manutenção

Caros amigos,

O analfabetismo digital me contaminou e, sem querer, deletei todas as fotos do meu blogue. Em breve, acredito que neste fim de semana, eu recuperarei as postagens e, se der, publicar novas fotos.

Saudações,

Vitor Vogel

terça-feira, 14 de abril de 2009

O tempo e a selva, de pedra


Sempre que começa a raiar o dia, lembro das vezes em que vi o nascer do sol do alto de uma montanha. Hoje, aqui na selva de pedra, assisto o nascer do astro rei no vigésimo primeiro andar de um espigão que tenho a honra de docilmente chamar de casa. Como “urbanóide” convicto que sou, não menosprezo as maravilhas feitas pelo homem. Mas, por outro lado, não descarto as que são produto da natureza. Tento perceber as sínteses múltiplas e infinitas que ambas podem gerar. Afinal, como um pólo dialético é dependente do seu oposto, a natureza necessita das criações humanas para que possamos valorá-las cada vez mais.

Nestes momentos busco refúgio nas solidões provocadas pelas temporalidades e suas análises. Tendo a explicar meus tempos através dos ritmos temporais dos outros fenômenos. Einstein, através de sua revolucionária teoria da relatividade, nos ensinou que as viagens que os fótons fazem entre as fontes de luz, os objetos opacos e os nossos olhos, nos iludem sobre a percepção do tempo. Apesar de não alterá-lo, nem muito menos mudar seu ritmo, somos docemente enganados. Nos afastar de um objeto pode mantê-lo como queremos vê-lo, independente do tempo que cruelmente segue seu ritmo.