terça-feira, 11 de dezembro de 2007

Lâmpada ou Prisma?

Que é isso? Seria uma lâmpada, daquelas que sai um gênio atendendo aos nosso desejos mais profundos e sinceros? Tal qual contada nas fábulas e lendas sobre o oriente próximo? Bem que poderia ser. Pedir algo e ele aparecer, apontar o caminho e lá chegar sem esforço. Seria bem mais fácil.


Mas, felizmente, não é. Poderíamos até nos perguntar: Não seria melhor chegarmos ao fim sem a penúria do caminho? Creio que não. Prefiro o prisma. Ao tomarmos posse dele, utilizamos para ver e entender a realidade que queremos mudar. Caminho mais tortuoso e difícil. Mas, afinal, de que serve o caminho se não for para ser percorrido?

sexta-feira, 23 de novembro de 2007

Balanço

Este blog começou com a superação do fotolog que criei para expor minhas fotografias e artes. Os motivos do rompimento estão expostos na primeira postagem deste blog . No entanto, por não nutrir sentimentos negativos ou ressentimentos contra o meu antigo fotolog, publico o balanço das fotos publicadas nele durante os poucos meses que ele foi o meio de expôr o que produzo.

Quem quiser comentar, aponte a foto que mais gostou.

Como diria um amigo,

Há braços,

Vogel

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13/05/2007

Garfado?
Garfei mesmo!
Roubado ou não,
o Mengão é Campeão!

Inicio a série com uma homengem ao Mengão que mora no lado esquerdo peito.

Vitor Vogel
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15/05/2007


Não vale a pena ver por um instante. Se assim for, não percebemos que nossa visão é ofuscada pela riqueza de luzes. Felizmente, eu e outros, percebemos o processo, mesmo que expresso em imagem sem movimento. Nela, percebemos que, acima da luzes ofuscantes da bela cidade, vive um povo sofrido, que não usufrui daquilo que produz.

Vitor Vogel

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17/05/2007

Uns cantam as luzes de sua vinda. Outros fotografam as sombras feitas pela sua ida. Ambos saúdam sua vida.

Vitor Vogel

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19/05/07

Cuidado!

Na tentativa de apreender um reflexo do cotidiano, descobri que qualquer um que fotografar o campus da UFF deve pedir autorização ao reitor. Olhe onde chegamos, para produzir arte precisamos de autorização!

São nestes momentos que tenho minhas recaídas anarquistas: Leis foram feitas para serem quebradas. Mas, isso não ficará assim, afinal, sai do anarquismo e virei comunista. " Tenho certeza que os donos da terra ficariam mais contentes se não ouvissem minha voz. Hoje é tempo de guerra / É tempo sem sol!"

Vitor Vogel

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23/05/07

Na pirâmide social, ou no prédio brasileiro, como preferem alguns, nasci no andar do meio. Diferentemente da maioria dos ocupantes do meu pavimento, neguei o anseio de subir por um espaguete podre para o andar de cima. Estou com os do andar de baixo. Para acabar com os andares.

Vitor Vogel
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27/05/07

Num dia de canja de galinha, um pouco de nostalgia não faz mal a ninguém.
Fui para minha terra natal. Lá encontrei um frio de matar e algumas das lembranças de uma infância pequeno burguesa. Sem culpa, nem remorso, digo que não me arrependo do que fiz, nem mesmo da opção de negar minha origens. Afinal, cada um faz sua opção, de classe.

Vitor Vogel

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03/06/2007

FEIO NÃO É BONITO
C. Lyra e G. Guarnieri

Feio,
Não é bonito
o morro existe
mas pedem pra se acabar

Canta
mas canta triste
porque tristeza
e só o que se tem pra cantar

Chora
mas chora rindo
porque é valente
e nunca se deixa quebrar

Ama,
o morro ama
um amor aflito
um amor bonito
que pede outra história"

Beleza na feio? Convite à luta para que deixemos de procurar beleza no feio.

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12/06/07

Salve Daniel, presidente eleito da UEE-RJ,

Aqueles que frequentam este pobre fotolog já perceberam, aqui não é lugar de fotos com acenos ou festinhas de amigos, é espaço de combate, a serviço da luta política do povo brasileiro. Esta foto, por mais que pareça coisa de puxa-saco ou tributo, não é.

Publico-a neste tímido espaço para expor o resultado dos comunistas no movimento estudantil do Rio de Janeiro. Conheci este cabra lá em Petrópolis, era um "louco" de uma escola de playboy no centro. Foi pro Rio, lá participou do movimento estudantil da mais importante universidade federal do Brasil, a UFRJ. Chegou no olho do furacão. Mesmo com os ventos fortes, manteve-se de pé. Enfim, falo não do Daniel, falo da resultante política de um amplo movimento de consolidação da UJS no movimento estudantil.

Salve Daniel, salve a UEE-RJ, Salve a UJS!

Vitor Vogel

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21/06/07


Essa sai do forno para continuar a série processos em fotografia.

"A casa lá na fazenda
A lua clareando a porta
Deixando um brilho claro
Nas pedras dos degraus
Cristal de lua (...)"

E. Lobo e G. Guarnieri
Memórias de Marta Saré

Mesmo não sendo na fazenda, vale a pena registrar. As memórias de Marta Saré e o cristal de lua continuam na cidade grande.

Vitor Vogel

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30/07/2007


Vivemos momentos estranhos. Vivemos uma profunda crise civilizacional. Cada vez mais o imoral torna-se banal. Ouvimos os gritos de satisfação vindos da pequena burguesia: “Mata”, “esfola”, “Caveirão: use e abuse”. Mas, quando o assunto é ampliar para as favelas próximas de seus castelos e condomínios, o tom muda. “Perái, tem que ser com jeito”, “Não pode usar tanta força”. Mais largo está o fosso entre pobres e ricos, entre povo e elite. E o que ouvimos? Deixo a palavra com o policial que, comemorando o sucesso da operação no complexo, fumou um charuto: “Queria estar no Iraque”. Pobre homem, mal sabe, ou preferiu ignorar, que um terço do povo brasileiro passa fome. Já vivemos a barbárie.

No meio deste caos, num lugar cada vez mais hostil ao ser humano, tentamos viver. Uns se resumem ao observatório, outros buscam a solução. Admiro aqueles que, mesmo neste turbilhão da procura pela alternativa, gozam do prazer que é viver.

Vitor Vogel

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09/07/07

Eita juventude!

Há setenta anos isso se repete, muda o alvo, mas a indignação é sempre a mesma. Desta vez o alvo foi o presidente do Banco Central, Henrique Meirelles. Depois dele, acharemos outro. Sempre haverá alguém para personificar a injustiça e a opressão. Sempre haverá estudante para combatê-las.

Se eu fosse Brecht, diria que eles são imprescindíveis.

Salve a capacidade de se indignar. Viva quem se dispõe a lutar por ela.

Salve a UNE, Salve a juventude!

Vitor Vogel

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12/07/07
Publico esta foto em homenagem aos vendedores de doces nas beiras de estrada. Seja em kombis, banquinhas ou casebres, as delícias vendidas por eles satisfazem a vontade na hora e deixam saudades depois.

Vitor Vogel

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16/07/07

Emoldurando nossa maravilha moderna.

Vitor Vogel

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18/07/07

Voa passirinho, voa!

Tirei essa foto há algum tempo. Estava guardada no meu PC quebrado. Agora que eu consertei o pobre "lentium", "boto pra rolo".

Ao escrever estas linhas, estava ouvindo um maravilho disco de Sivuca, baixado no umquetenha.blogspot.com. Não conhecia este, Sivuca (1974), mas, só pela primeira música, já fui consquistado.

Procurava uma legenda para a foto. Estava difícil. A quinta faixa do Sivuca mudou o texto. Eis a nova:

"O amor que é verdadeiro cada dia aumenta mais"

Vitor Vogel

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23/07/07
Soldado Morto

Certo dia descobri que Guarnieiri compunha muitas das músicas para suas peças. E não eram músicas de segunda. Quem quiser conferir, procure o disco "Primeiro Cancioneiro de Guarnieri". No orkut tem. Para quem gosta de boa música, vale a pena.

Outro que compôs músicas para suas peças foi Brecht. Achei no famoso umquetenha.blogspot.com um disco chamado "Cida Moreira interpreta Brecht". Ouvi todo o disco, escolhi uma música, "boto pra rolo" a letra e essa arte para que lembremos dos horrores de nossa moderna sociedade.

Vitor Vogel

BALADA DO SOLDADO MORTO
(Legende Vom Toten Soldaten)
(Bertolt Brecht/Kurt Schwaen - versão de Cacá Rosset. Encarte do Disco Cida Moreira Interpreta Brecht)

Durava mais de seis anos a guerra
E a paz não apareceu
Então o soldado se decidiu
E como um herói morreu
Mas como a guerra não terminou
O rei vendo morto o soldado
Ficou muito triste e pensou assim:
Morreu antes do fim.

O sol esquentava o cemitério
E o soldado jazia em paz
Até que uma noite chegou ao front
Um médico militar
Tiraram então o soldado da cova
Ou o que dele sobrou
E o médico disse:
“Tá bom pro serviço, ainda tem muito pra dar!”

Saíram levando dali o soldado
Que já aprodecia
Rezavam em seus braços duas freiras
E uma puta vadia
E como o soldado cheirava a morte
Um padre ia em frente ao andor
Perfumando a cidade com nuvens de incenso
Para encobrir o fedor

A banda ia na frente da procissão
Fazendo bum bum prá trá
Para que o soldado marchasse
Como no batalhão
Dois enfermeiros erguiam o soldado
Para mantê-lo de pé
Pois se ele caísse no chão
Virava um monte de lixo!

Na frente marchava um homem de fraque
Usando gravata engomada
Um bom cidadão consciente de ser
“Patriota da Pátria Amada”
Tambores e gritos de saudação
A mulher, o padre e um cão
O soldado ia morto cambaleando
Um mico de porre dançando
E quando passavam pelas cidades
Ninguém enxergava o soldado
E todos entravam na grande marcha
Gritando: “Pela Pátria lutar!”
Agitavam bandeiras esfarrapadas
Para esconder o soldado
Que só podia ser visto de cima
Mas em cima só brilham estrelas...

Mas as estrelas não estão sempre lá
E outro dia nasceu
Então de novo morreu o soldado
E foi outra vez enterrado!

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25/07/07
Juventude e Socialismo

Todas as fotos e textos aqui publicados são de minha autoria, salvo pequenas exceções, devidamente reconhecidas. Hoje publico uma foto minha, clicada na passeata contra a redução da maioridade penal no Rio. O poema é de um grande amigo e camarada, Gabriel Sobreira.

"União, juventude e socialismo
Palavras que sozinhas significam tanto
E são nada mais do que ideais
Juntas são luta e canto,
Uma promessa de guerra, uma outra de paz"

Vitor Vogel

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30/07/07


A alegria do picadeiro invade a Cidade Imperial

Essa vida, pra quem quer vivê-la intensamente, está recheada de surpresas. Nunca havia fotografado malabarismo, nem muito menos pisei numa arena de circo. Quando o CUCA-Rio me convidou para fotografar a 4ª Convenção de Malabarismo e Circo do Rio de Janeiro, aceitei o desafio de fazer algo que nunca fiz, fotografar malabarismo e circo.

Lá descobri como regular a câmera para captar os momentos certos, esperar o truque e o desfecho do número e, o mais importante, que a arte, de verdade, não depende de champagne ou caviar. Pode ser encontrada na simplicidade dos homens e mulheres, que se dispõem a alegrar e fazer rir esse povo sofrido de nossa terra.

Vitor Vogel

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31/07/07Sibéria fluminense


Enquanto isso, na Sibéria Fluminense, os homens de bem, e os de mal também, se preparam para guerrear.

Antes de colocarem as artilharias e as tropas em posição de combate, contemplam a beleza de uma noite de lua cheia.

Vitor Vogel

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01/08/07


ESTATUINHA
Música de Edu Lobo e Letra de G. Guarnieri

Se a mão livre do negro tocar na argila
o que é que vai nascer ?

Vai nascer pote pra gente beber
nasce panela pra gente comer
nasce vasilha, nasce parede
nasce estatuinha bonita de se ver

Se a mão livre do negro tocar na onça
o que é que vai nascer ?

Vai nascer pele pra cobrir nossas vergonhas
nasce tapete pra cobrir o nosso chão
nasce caminha pra se ter nossa Ialê
e atabaque pra se ter onde bater


Se a mão livre do negro tocar na palmeira
o que é que vai nascer ?

Nasce choupana pra gente morar
e nascem as rêdes pra gente se embalar
nascem as esteiras pra gente deitar
nascem os abanos pra gente se abanar
oi que é pra gente abanar
pra gente abanar (BIS)

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19/08/07


Esta é dedicada aos cegos que não conseguem ver a beleza na vida dos comuns.

sexta-feira, 16 de novembro de 2007

Rapadura


No feriadão inciado pelo aniversário do Flamengo, travestido de proclamação da República, resolvi fazer um balanço das fotos que publiquei no meu antigo fotolog. Lá achei uma foto do meu doce preferido, a rapadura. Lembrei que a foto publicada foi refeita, por que a original estava no PC, que na época estava quebrado.

Com o PC recuperado, publico a foto original em homenagem ao alimento e aos consumidores dele. Que, tal qual a vida, é doce, mas não é mole, não.

PS.: Em breve publico o balanço do fotolog.

domingo, 7 de outubro de 2007

domingo, 23 de setembro de 2007

Volto ao Gragoatá, lugar de onde nunca saí.

Ao longo da vida, fazemos escolhas, umas complexas, outras mais fáceis. No entanto, uma marca é comum a todas elas: escolhida uma porta, a outra fica para trás fechada para sempre. Quando por aqui aportei, há 4 anos, fiz uma escolha. Optei deixar, por um breve momento, a teoria em segundo plano e me dedicar plenamente à prática. Para ser mais exato, um mergulho na práxis, pois, sem teoria revolucionária, não há prática revolucionária, já dizia o careca bolchevique.

Após fechar uma porta, abri outra. Fiz de caso pensado. Pus a chave, virei a maçaneta suavemente e bem devagar empurrei. Sem muito estardalhaço, adentrei o novo território. Primeiro um, depois o outro pé, bem firmes no chão. Percebei que o terreno era conhecido, muito familiar. As pessoas são as mesmas, os debates muito similares aos antigos. Mas algo era novo. Muita água haveria de correr por esse rio para que eu descobrisse o que havia de novo na porta que abri.

Estava cheia. Abarrotada, para ser mais preciso. Meus braços roçavam nos outros ao lado. Sem meias palavras, o tema era abordado de forma intrigante e polêmica. Direito e reto, como o povo gosta, debatíamos os velhos conceitos e pré conceitos. Foram ao chão, um por um. Chegamos ao fim. A porta era o caminho natural e, de fato, foi. Lá em baixo, aquele café caprichado bebi, acompanhado por um cigarro que tocava meus lábios de vez em quando. Após o ritual próprio dos momentos de intervalo, me dirigi aos blocos mais distantes. Chegando lá, reencontrei alguns amigos que não via há algum tempo. Sentamos em volta de uma mesa de concreto. Conversávamos tranquilamente, enquanto o sol ia baixando devagar e sempre. Cumpria o destino de todos as tardes de forma singela e única. Nem parecia algo comum, pois tamanha beleza deveria ser guardada para momentos especiais . Mas, ainda bem que não era.


Foi ali que percebi. Escolhi a porta do retorno. Mas, não havia me dado conta que ao retornar, mudei. Sem pressa de ser algo que não sou, nem prepotência de querer aquilo que não posso, transformei minha forma de ler o mundo sem passar pela alfabetização. Leio o mundo com meus olhos que não se fecham para a mudança, nem muito menos ao velho, mesmo que travestido de novo.


domingo, 2 de setembro de 2007

Viajante


De posse de um convite, resolvi ir ao encontro dele. Há algum tempo não o via, não o convite, mas, na verdade, um grande amigo. Daqueles que você encontra uma vez na vida, para nunca mais. Para não aceitar o convite sozinho, chamei este grande amigo.

Foi como coadjuvante, porém, na medida que a situação evoluiu, tomou forma de protagonista. Tomou a cena e o copo. Carregou-o com o líquido de nossos desejos e acendeu o cigarro. Levantou, brindou e sorriu, tal qual um viajante que garantiu a passagem de ida. Sem volta.

sábado, 25 de agosto de 2007

Sem Terra, Com Arte

Criei o blog para substituir o fotolog, no entanto, não consegui atualizá-lo por quase uma semana. Fiquei envolvido, até o pescoço, com a construção da Jornada Nacional em Defesa da Educação. Resultado de uma ampla articulação do movimento social, ela colocou estudantes, trabalhadores e sem-terras na mesma trincheira. Apesar dos problemas, naturais de uma jornada destas dimensões, ela foi bem sucedida.

Para além da política, avalio que a experiência de luta foi importante, sobretudo no que concerne à troca de experiências dos movimentos. Numa via de mão dupla, ensinamentos, práticos e teóricos, e vivências militantes são trocadas, numa simbiose indescritível.

Durante a ocupação do IFCS, um jovem sem-terra, acampado no norte-fluminense, levou seu violão para perto do som. Plugou e, em meio ao almoço no pátio do instituto, começa a música. Toca, canta, mesmo sem microfone, mas o seu olhar não sai de um livro, aberto no chão sujo. Ao final daquela apresentação, ele recolhe o violão, o cabo e o livro. Quando vejo a capa, percebo que Gramsci estava certo. A hegemonia da classe dominante se dá, também, nas artes, os aparelhos privados de hegemonia das classes subalternas, constroem a contra hegemonia. Ele dá voz ao povo, dá forma, produz e reproduz a arte, no interior da cultura de sua classe.


domingo, 19 de agosto de 2007

Que comece mais uma epopéia.

Manisfesto do Sábio Sabiá

"A epopéia fotográfica e, na medida do possível, artística está aberta.

O centro do problema está em fazer um ato de criação artística que não seja um mero panfleto, mas que, ao mesmo tempo, pense em 'fazer, como fazer, para quê e para quem' fazer arte.

Aqui serão apresentadas fotos, artes, cartazes e outras imagens. A forma não importa. Só importa o prazer de ver e o prazer de fazer pensar.

Assina: Um Sabiá, que pretende ser sábio"

Quando comecei a fotografar, criei um fotolog para expô-las. Até dava para o gasto. No entanto, os anúncios de venda disso, daquilo ou aquilo outro me incomodavam. Tolerei até o momento em que os comentários foram restritos aos membros do fotolog, tolhendo a maioria dos frequentadores de opinar sobre as fotos e textos. Porém, a gota d´água foi exclusão, pura e simples, de cerca de 20 comentários de uma das melhores fotos. Depois disso, continuei postando, porém com reservas e sem entusiasmo.


Na medida que foi evoluindo, o pobre fotolog foi ganhando textos melhores, com reflexões e opiniões. Sendo assim, a criação deste "sábio" blog, encerra o processo da complexificação da epopéia do Sabiá que pretende ser sábio.