"Eu te peço perdão por te amar de repente Embora o meu amor seja uma velha canção nos teus ouvidos Das horas que passei à sombra dos teus gestos Bebendo em tua boca o perfume dos sorrisos Das noites que vivi acalentado Pela graça indizível dos teus passos eternamente fugindo Trago a doçura dos que aceitam melancolicamente. E posso te dizer que o grande afeto que te deixo Não traz o exaspero das lágrimas nem a fascinação das promessas Nem as misteriosas palavras dos véus da alma... É um sossego, uma unção, um transbordamento de carícias E só te pede que te repouses quieto, muito quieto E deixes que as mãos cálidas da noite encontrem sem fatalidade o olhar extático da aurora."
Isso acredito que posso denominar de uma feliz foto. Pois, se congela um instante, um sempre presente por assim dizer. Uma das minhas crenças sobre a desfragmentação que ocorre em nós seres (seres humanos), e gradativamente, contagia toda a sociedade, é justamente a ausência da boa vontade em congelar momentos felizes. Não digo que o que falta é mais fotos sobre momentos felizes. Não é isso o que quero dizer, lamento não me fazer claro, o que quero audaciosamente dizer é o que temos falta de boa vontade em realizar momentos felizes e propagá-los, como se fôssemos uma câmara fotográfica. Boa semana!
Foto linda; impressionante. Ternura é um ótimo título. Repare também que o fundo branco da página realça o efeito terno que a foto provoca. Será que outros fundos poderiam gerar outros bons efeitos?
Estuda e faz História. Fotografa e opina sobre o que vê nas ruas. É amante da 11ª tese marxiana sobre Feuerbach. Todas as fotos e textos aqui expostos são de autoria dele. As exceções são devidamente citadas.
15 comentários:
"Eu te peço perdão por te amar de repente
Embora o meu amor seja uma velha canção nos teus ouvidos
Das horas que passei à sombra dos teus gestos
Bebendo em tua boca o perfume dos sorrisos
Das noites que vivi acalentado
Pela graça indizível dos teus passos eternamente fugindo
Trago a doçura dos que aceitam melancolicamente.
E posso te dizer que o grande afeto que te deixo
Não traz o exaspero das lágrimas nem a fascinação das promessas
Nem as misteriosas palavras dos véus da alma...
É um sossego, uma unção, um transbordamento de carícias
E só te pede que te repouses quieto, muito quieto
E deixes que as mãos cálidas da noite encontrem sem fatalidade o olhar extático da aurora."
Isso acredito que posso denominar de uma feliz foto. Pois, se congela um instante, um sempre presente por assim dizer. Uma das minhas crenças sobre a desfragmentação que ocorre em nós seres (seres humanos), e gradativamente, contagia toda a sociedade, é justamente a ausência da boa vontade em congelar momentos felizes. Não digo que o que falta é mais fotos sobre momentos felizes. Não é isso o que quero dizer, lamento não me fazer claro, o que quero audaciosamente dizer é o que temos falta de boa vontade em realizar momentos felizes e propagá-los, como se fôssemos uma câmara fotográfica.
Boa semana!
Foto linda; impressionante. Ternura é um ótimo título. Repare também que o fundo branco da página realça o efeito terno que a foto provoca. Será que outros fundos poderiam gerar outros bons efeitos?
Muito bom, Vitor. A foto merece o nome - na minha opinião - a palavra mais bonita do português: ternura.
Abraços
nossa, essa foto me emocionou !
Hummm... tem alguém aqui apaixonada pelo Vitor!
Fala ae, sr. vogel -
É o poodle quem vos escreve!
Não sabia que você tinha um blog -
pois então, também tenho - e se te interessar, da uma olhadinha!
Foto lindíssima.
=)
Foto linda, cara!
Parabéns!
As palavras sao poucas pra qualificar uma foto dessas ...
"Anônimo disse...
16 de Agosto de 2009 19:42"
"Ternura" por Vinicius de Morais
Mais uma de tantas formas de ternura...
Fantástica!!!
Os olhos da criança me chamaram muito a atenção. Eles se sobressaem lindamente em relação ao restante do rosto. Bela foto!
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