domingo, 16 de novembro de 2008
segunda-feira, 6 de outubro de 2008
Xadrez
Ontem, avançaram os peões dos reis e saíram os quatro cavalos. Em três semanas, os bispos também sairão. Começou o jogo. Como de praxe, disputa-se o centro do tabuleiro. Para cada posição tomada é uma relação de força que nasce e as redes de interdependências que se reforçam. Preparem-se! Quando anoitecer em 26 de outubro, começará 2010. A briga promete ser boa. Muito boa.
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PS.: Comecei a escrever uma reflexão sobre as eleições e os significados que podemos extrair do resultado das urnas. Porém logo abortei. Este blogue, mesmo tendo um caráter de trincheira, não é sobre a política. Mais tarde criarei um novo blogue para expor alguns pensamentos políticos. Aceito sugestões de nome e temas. Por enquanto, fiquemos com só com a fotografia.
domingo, 21 de setembro de 2008
Tempos
Nestas duas últimas semanas discuti numa disciplina a questão do tempo. Infelizmente, o tema do curso não gira sobre essa polêmica e, portanto, feitas as considerações, passamos aos tópicos seguintes. No entanto, as questões levantadas foram tão pertinentes que geraram debates posteriores entre eu e um grande amigo, quase comparsa, e esta postagem.
Não pretendo escrever um artigo sobre as noções de temporalidade neste curto espaço. Só resgato, através da fotografia, um aspecto que dominou a polêmica, principalmente a parte com meu comparsa: a relativização da temporalidade.
Permanências, sincronias, diacronias e superações são alguns conceitos, com relativizações necessárias, para pensar como construímos nossas noções de tempo e de temporalidades. As fotos que seguem são pequenas amostras.
quarta-feira, 3 de setembro de 2008
"Agoniza mas não morre"
Este blog andou "paradão". Além do furto do antigo instrumento de apuração, a vida, pra variar muito dinâmica, entrou em mais uma espiral de alta velocidade. O autor continua nela e é provável que não saia tão cedo. Mas, de qualquer forma, ele continuará postando por aqui.
Este último fim de semana foi uma overdose de samba. Fosse na sexta-feria na UFF, na viagem para minha terra natal e na despedida dominical de um grande amigo, o samba embalou a fotografia e não poderia deixar de ser o tema desta postagem. Pois, assim como este blog, o samba "agoniza mas não morre".
domingo, 25 de maio de 2008
Leve como leve pluma
Amor - Secos & Molhados
Composição: João Ricardo - João Apolinário
Leve como leve pluma.
Muito leve, leve pousa.
Muito leve, leve pousa.
Ah, simples e suave coisa.
Suave coisa nenhuma.
Suave coisa nenhuma
Sombra silêncio ou espuma.
Nuvem azul
Que arrefece.
Simples e suave coisa.
Suave coisa nenhuma.
Que em mim amadurece
sexta-feira, 2 de maio de 2008
Upa Neguinho
Logo após, iniciei o registro do objeto do dia. Onda vinha, onda ia, meu disparador não parava. Mesmo com algumas dificuldades técnicas ocasionadas pela minha “menina”, ela colaborou ajudando bastante na hora de captar os momentos incríveis que presenciei.
Um menino me chamou a atenção. Com jeito de moleque levado e sem muito medo do mar, que naquele ponto tem fundo pedregoso, ele encarava as ondas, furando, passando por cima delas ou simplesmente tomando um caixote. Podia acontecer o que fosse, não arredava pé de querer uma boa onda. Chegou ao fundo e passou a esperar sua vez de pegar a sua. Como seu tamanho não impunha respeito aos colegas de prancha, ele ficou à deriva, esperando em vão o momento para, num golpe de sorte, entrar na onda. Depois de muito esperar e o mar mudar, ele percebeu a alteração e se movimentou. Veio para perto da arrebentação, como que iria desistir. Felizmente se manteve firme e forte. Vinha uma e ele pegava, vinha outra e ele surfava. Chegava a terceira e ele não bobeava. Por fim, ele não deixou barato. Os marmanjos ficaram para trás e ele curtindo as ondas da liberdade que não pode esperar.
Logo pensei: ele não deveria ensinar ao marmanjos os segredos do surf, pois não sabe. Aquele pequeno moleque, chamado Danilo, morador do Morro do Estado, tem de ensiná-los outras coisas. Afinal, como diziam G. Guarnieri e E. Lobo:
“Capoeira!
Posso ensinar
Ziquizira!
Posso tirar
Valentia!
Posso emprestar
Mas liberdade
Só posso esperar...”
Depois dessa sessão fotográfica, resolvi radicalizar também.