moço do ônibus rumo ao catete!!! legal rever suas fotos tão legais aqui no seu blog. elas não passaram batidas, viu?! lembrei de cada uma e,inclusive, dos nossos comentários a respeito delas. deu tudo certo pra mim naquele dia, a propósito. cheguei bem em vitória e aqui estou! bem, e um tudo de bom prá você aí! feliz ano novo e até um próximo encontro!
Eu gosto tanto das fotos quanto dos escritos...A do prédio refletido ficou um arraso! Que pena agente se ver tão pouco pra sentar e bater um papo de vez em quando...Um beijão!
Bom Vitor, não preciso nem dizer que as fotos sao lindas,,,E na hora fazer um comentario, logo pensei nessa poesia...Achu que elas expressam minhas palavras
A ARTE DE SER FELIZ(CECILIA MEIRELES)
Houve um tempo em que minha janela se abria sobre uma cidade que parecia ser feita de giz. Perto da janela havia um pequeno jardim quase seco.
Era uma época de estiagem, de terra esfarelada, e o jardim parecia morto. Mas todas as manhãs vinha um pobre com um balde, e, em silêncio, ia atirando com a mão umas gotas de água sobre as plantas. Não era uma rega: era uma espécie de aspersão ritual, para que o jardim não morresse. E eu olhava para as plantas, para o homem, para as gotas de água que caíam de seus dedos magros e meu coração ficava completamente feliz.
Às vezes abro a janela e encontro o jasmineiro em flor. Outras vezes encontro nuvens espessas. Avisto crianças que vão para a escola. Pardais que pulam pelo muro. Gatos que abrem e fecham os olhos, sonhando com pardais. Borboletas brancas, duas a duas, como refletidas no espelho do ar. Marimbondos que sempre me parecem personagens de Lope de Vega. Ás vezes, um galo canta. Às vezes, um avião passa. Tudo está certo, no seu lugar, cumprindo o seu destino. E eu me sinto completamente feliz.
Mas, quando falo dessas pequenas felicidades certas, que estão diante de cada janela, uns dizem que essas coisas não existem, outros que só existem diante das minhas janelas, e outros, finalmente, que é preciso aprender a olhar, para poder vê-las assim
Estuda e faz História. Fotografa e opina sobre o que vê nas ruas. É amante da 11ª tese marxiana sobre Feuerbach. Todas as fotos e textos aqui expostos são de autoria dele. As exceções são devidamente citadas.
10 comentários:
belas fotos,menino!
é o centro do rio,acertei?
as fotos estão lindas moço, parabéns. e até março agora né? risos
e a gente continua dando a cara a tapa aqui e ali na tentativa de definir o indefinível.
Belíssimos contrastes, lindas fotos.
moço do ônibus rumo ao catete!!!
legal rever suas fotos tão legais aqui no seu blog. elas não passaram batidas, viu?! lembrei de cada uma e,inclusive, dos nossos comentários a respeito delas.
deu tudo certo pra mim naquele dia, a propósito. cheguei bem em vitória e aqui estou!
bem, e um tudo de bom prá você aí!
feliz ano novo e até um próximo encontro!
Ei, Vitão
Gostei, cara...belíssimas fotos...belíssimos escritos, poeta!!!!!
Um beijo
Lenir ( mão do André, teu amigo de "war" )
Eu gosto tanto das fotos quanto dos escritos...A do prédio refletido ficou um arraso! Que pena agente se ver tão pouco pra sentar e bater um papo de vez em quando...Um beijão!
Bom Vitor, não preciso nem dizer que as fotos sao lindas,,,E na hora fazer um comentario, logo pensei nessa poesia...Achu que elas expressam minhas palavras
A ARTE DE SER FELIZ(CECILIA MEIRELES)
Houve um tempo em que minha janela se abria sobre uma cidade que parecia ser feita de giz. Perto da janela havia um pequeno jardim quase seco.
Era uma época de estiagem, de terra esfarelada, e o jardim parecia morto. Mas todas as manhãs vinha um pobre com um balde, e, em silêncio, ia atirando com a mão umas gotas de água sobre as plantas. Não era uma rega: era uma espécie de aspersão ritual, para que o jardim não morresse. E eu olhava para as plantas, para o homem, para as gotas de água que caíam de seus dedos magros e meu coração ficava completamente feliz.
Às vezes abro a janela e encontro o jasmineiro em flor. Outras vezes encontro nuvens espessas. Avisto crianças que vão para a escola. Pardais que pulam pelo muro. Gatos que abrem e fecham os olhos, sonhando com pardais. Borboletas brancas, duas a duas, como refletidas no espelho do ar. Marimbondos que sempre me parecem personagens de Lope de Vega. Ás vezes, um galo canta. Às vezes, um avião passa. Tudo está certo, no seu lugar, cumprindo o seu destino. E eu me sinto completamente feliz.
Mas, quando falo dessas pequenas felicidades certas, que estão diante de cada janela, uns dizem que essas coisas não existem, outros que só existem diante das minhas janelas, e outros, finalmente, que é preciso aprender a olhar, para poder vê-las assim
turista - a dialética dos objetos! adorei - até mais
Todas estão lindas, mas aplaudo de pé a primeira foto.
Linda demais, e apesar da distancia entre os temas a imagem parece estar compactada.
Perfeito!
foi com aquela Sony?
Abraçõs
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