sexta-feira, 11 de janeiro de 2008

O velho e o novo

Todos os seres são sínteses de sua história. Das lutas e contradições por eles vividas restam as chagas que definem suas faces.



10 comentários:

Anônimo disse...

belas fotos,menino!
é o centro do rio,acertei?

Anônimo disse...

as fotos estão lindas moço, parabéns. e até março agora né? risos

Ju disse...

e a gente continua dando a cara a tapa aqui e ali na tentativa de definir o indefinível.

Belíssimos contrastes, lindas fotos.

Taís Lobo disse...
Este comentário foi removido pelo autor.
Taís Lobo disse...

moço do ônibus rumo ao catete!!!
legal rever suas fotos tão legais aqui no seu blog. elas não passaram batidas, viu?! lembrei de cada uma e,inclusive, dos nossos comentários a respeito delas.
deu tudo certo pra mim naquele dia, a propósito. cheguei bem em vitória e aqui estou!
bem, e um tudo de bom prá você aí!
feliz ano novo e até um próximo encontro!

Anônimo disse...

Ei, Vitão

Gostei, cara...belíssimas fotos...belíssimos escritos, poeta!!!!!


Um beijo


Lenir ( mão do André, teu amigo de "war" )

Os Sobreviventes disse...

Eu gosto tanto das fotos quanto dos escritos...A do prédio refletido ficou um arraso! Que pena agente se ver tão pouco pra sentar e bater um papo de vez em quando...Um beijão!

Anônimo disse...

Bom Vitor, não preciso nem dizer que as fotos sao lindas,,,E na hora fazer um comentario, logo pensei nessa poesia...Achu que elas expressam minhas palavras

A ARTE DE SER FELIZ(CECILIA MEIRELES)

Houve um tempo em que minha janela se abria sobre uma cidade que parecia ser feita de giz. Perto da janela havia um pequeno jardim quase seco.

Era uma época de estiagem, de terra esfarelada, e o jardim parecia morto. Mas todas as manhãs vinha um pobre com um balde, e, em silêncio, ia atirando com a mão umas gotas de água sobre as plantas. Não era uma rega: era uma espécie de aspersão ritual, para que o jardim não morresse. E eu olhava para as plantas, para o homem, para as gotas de água que caíam de seus dedos magros e meu coração ficava completamente feliz.

Às vezes abro a janela e encontro o jasmineiro em flor. Outras vezes encontro nuvens espessas. Avisto crianças que vão para a escola. Pardais que pulam pelo muro. Gatos que abrem e fecham os olhos, sonhando com pardais. Borboletas brancas, duas a duas, como refletidas no espelho do ar. Marimbondos que sempre me parecem personagens de Lope de Vega. Ás vezes, um galo canta. Às vezes, um avião passa. Tudo está certo, no seu lugar, cumprindo o seu destino. E eu me sinto completamente feliz.

Mas, quando falo dessas pequenas felicidades certas, que estão diante de cada janela, uns dizem que essas coisas não existem, outros que só existem diante das minhas janelas, e outros, finalmente, que é preciso aprender a olhar, para poder vê-las assim

Anônimo disse...

turista - a dialética dos objetos! adorei - até mais

Unknown disse...

Todas estão lindas, mas aplaudo de pé a primeira foto.

Linda demais, e apesar da distancia entre os temas a imagem parece estar compactada.
Perfeito!

foi com aquela Sony?


Abraçõs